segunda-feira, 9 de abril de 2012

O que você (não) precisa saber sobre Baratas


Você pode ter medo, nojo, ou sei lá o que! As baratas estão aí para ser odiadas, mas aqui no Cultura Humor é um objeto científico e hoje elas são as estrelas. E não adianta fugir da “meninas envernizadas” pois são na cidade de São Paulo, há 200 baratas para cada habitante. Nessa publicação, falaremos da espécie Periplaneta americana, a mais comum no Brasil
Não colocamos uma foto real de uma
barata para você não ficar com nojinho
O par de antenas sente cheiros e gostos, enquanto os olhos enxergam bem à noite, já que esse é o momento que a barata sai do esconderijo para comer e passear no armário da sua cozinha. As perninhas se dividem em três pares, como todo inseto: os dois maiores (atrás) impulsionam a barata para a frente, enquanto  o menor, próximo à cabeça, cuida de frear em altas velocidades. Por falar, baratas podem chegar a 3 Km/h, o que equivale a percorrer quase 1m em um segundo
Muito cuidado com o copo de cerveja. As cascudas são atraídas pelo cheiro da cevada, principalmente quando a bebida entra em processo de decomposição. Nada boba ela né?! Mas calma, se encontrar uma baratona em seu copo, não se alarme, pois pode parecer estranho (na real é muito estranho), mas o exterior da barata é EXTREMAMENTE LIMPO. A sujeira está mesmo em seu interior, mais exatamente no sistema digestivo. É lá onde ficam os vírus e bactérias expelidos nas fezes e podem causar infecções, alergias, verminoses e micoses.
As asas são um show a parte. O primeiro par é aquele externo brilhante, com textura de pergaminho e que faz da barata um barata (é que sem as asas elas ficam tão sem graça). Esse par cobre outro fino e maleável. Nos machos, as asas costumam ultrapassar o abdômen e, nas fêmeas, têm o mesmo tamanho do corpo.
Alguns mitos cercam a vida desses dóceis insetos como: é verdade que uma barata consegue viver sem a cabeça? Sim, elas realmente conseguem viver sem cabeça por até um mês e só batem as patas devido à sede! Como as baratas não respiram pela boca, não morrem por falta de ar e, como têm pouca pressão sanguínea, não morrem de hemorragia
A história de que as baratas sobreviveriam a uma explosão nuclear, também tem um fundo de verdade: elas agüentam dez vezes mais radiação do que os humanos. Mas, próximas ao centro da explosão, elas morrem desintegradas de qualquer jeito

Nenhum comentário:

Postar um comentário