Você pode ter medo, nojo, ou sei lá o que! As baratas estão
aí para ser odiadas, mas aqui no Cultura Humor é um objeto científico e hoje
elas são as estrelas. E não adianta fugir da “meninas envernizadas” pois são na
cidade de São Paulo, há 200 baratas para cada habitante. Nessa publicação, falaremos
da espécie Periplaneta americana, a
mais comum no Brasil
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Não colocamos uma foto real de uma barata para você não ficar com nojinho |
O par de antenas sente cheiros e gostos, enquanto os olhos
enxergam bem à noite, já que esse é o momento que a barata sai do esconderijo
para comer e passear no armário da sua cozinha. As perninhas se dividem em três
pares, como todo inseto: os dois maiores (atrás) impulsionam a barata para a
frente, enquanto o menor, próximo à
cabeça, cuida de frear em altas velocidades. Por falar, baratas podem chegar a
3 Km/h, o que equivale a percorrer quase 1m em um segundo
Muito cuidado com o copo de cerveja. As cascudas são
atraídas pelo cheiro da cevada, principalmente quando a bebida entra em
processo de decomposição. Nada boba ela né?! Mas calma, se encontrar uma
baratona em seu copo, não se alarme, pois pode parecer estranho (na real é
muito estranho), mas o exterior da barata é EXTREMAMENTE LIMPO. A sujeira está mesmo
em seu interior, mais exatamente no sistema digestivo. É lá onde ficam os vírus
e bactérias expelidos nas fezes e podem causar infecções, alergias, verminoses
e micoses.
As asas são um show a parte. O primeiro par é aquele externo
brilhante, com textura de pergaminho e que faz da barata um barata (é que sem
as asas elas ficam tão sem graça). Esse par cobre outro fino e maleável. Nos
machos, as asas costumam ultrapassar o abdômen e, nas fêmeas, têm o mesmo
tamanho do corpo.
Alguns mitos cercam a vida desses dóceis insetos
como: é verdade que uma barata consegue viver sem a cabeça? Sim, elas realmente
conseguem viver sem cabeça por até um mês e só batem as patas devido à sede!
Como as baratas não respiram pela boca, não morrem por falta de ar e, como têm
pouca pressão sanguínea, não morrem de hemorragia
A história de que as baratas sobreviveriam a uma
explosão nuclear, também tem um fundo de verdade: elas agüentam dez vezes mais
radiação do que os humanos. Mas, próximas ao centro da explosão, elas morrem
desintegradas de qualquer jeito
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